Os criminosos eram funcionários da gráfica; um deles sobrinho do dono.
P.L.D., 44 anos, trabalha para uma empresa de monitoramento, a Control Segurança Eletrônica, e, na madrugada de domingo, 29, recebeu aviso de que o alarme da Gráfica União havia sido desligado, mediante uso de senha e que a central não estava conseguindo localizar a pessoa que teria desativado.
O funcionário foi até a gráfica e constatou que o portão que dá acesso estava aberto. Com auxílio de uma lanterna viu que havia um Monza, vermelho, no local. Logo um rapaz, descrito como gordo, saiu pela porta de vidro do escritório, escondendo parcialmente o rosto com uma blusa. Ele seguiu na direção de P.L.D e lhe deu um soco, deixando cair a blusa. Por ter o rosto à mostra, o rapaz fez menção de estar armado e afirmou que mataria P.L.D, que teve o celular e lanterna arrancados.
Em seguida, saiu de dentro da empresa o comparsa do criminoso, descrito como alto, moreno e magro. Ele questionou o que P.L.D fazia ali e, ao saber que era da empresa de monitoramento, disse ao companheiro para pegar o carro e foram embora.
No chão foi deixada uma pilha de objetos, separados para serem levados pelos assaltantes.
Ao ser informado do crime contra sua empresa, o proprietário de 50 anos, desconfiou de dois funcionários, um deles, seu sobrinho. Foram exibidos a P.L.D os crachás de ambos, reconhecidos, de imediato, como sendo os autores do delito.
Também no Plantão Policial de Assis, os dois suspeitos foram reconhecidos, sem sombra de dúvida, pela vítima.
Por tratar-se de crime inafiançável, os indiciados receberam voz de prisão e foram escoltados até a Cadeia Pública de Duartina.
0 comentários:
Postar um comentário