Ads 468x60px

''

As Ultimas Noticias

sábado, 14 de abril de 2012

Palhaçada né - nosso País é contra as Palmadas e a Favor ao Aborto fala sério ...


''GENTE QUE É CONTRA PALMADINHA PEDAGÓGICA, MAS É A FAVOR DO ABORTO''


          O Brasil é aquele país em que a prostituta goza, o traficante cheira, há goleiro artilheiro, pobre diz que dinheiro não traz felicidade e liberais e conservadores batem cabeça em algumas questões lógicas. Farei justiça e serei equânime. Conservadores, em sua maioria, acreditam na autonomia do cidadão quanto ao direito de portar armas e beber uma garrafa inteira de pinga, mas não acreditam que sejam suficientemente maduros para cheirar cocaína. Parece estranho.
Mas vamos a alguns liberais, ou supostamente liberais ou teoricamente progressistas, os que são contra as "palmadas pedagógicas". Antes, porém, tratemos do óbvio: NINGUÉM É FAVORÁVEL AO ESPANCAMENTO. Ninguém defende surra, ninguém defende chicotada, ninguém defende pontapé, soco, bicuda, tapa na orelha ou qualquer castigo físico de natureza grave ou mesmo média. Trata-se aqui de tapinha no bumbum ou na mão, mesmo, aquela tradicionalíssima. Ok? Sigamos, pois.
As pessoas contrárias a isso posicionam-se como liberais e progressistas, sabe-se lá por quê, e, também por algum motivo estranho muitos deles defendem a legalização do aborto. É uma maneira curiosa de zelar pelas crianças, para dizer o mínimo. Os fetos, antes da formação do córtex cerebral ou aqueles anencéfalos, seguramente não são equiparáveis a "crianças", sem dúvida alguma, mas há os que defendem a legalização para casos de gravidez adiantada - e se mantêm contrários a tapinhas na mão, usando argumentos das mais sofisticadas escolas pedagógicas, sempre lutando para o bem-estar da petizada.
       
Recentemente, foi aprovada uma lei que proíbe todos os pais de encostar um único dedo em seus rebentos. Mas eles estão liberados para insultá-los verbalmente. Qualquer psicanalista sabe que os grandes traumas de infância, em sua maioria, não se devem a castigos físicos, mas sim a problemas psicológicos decorrentes de ofensas, apelidos e demais agressões de outra natureza. A violência física reprimida pela lei - no caso de ser obedecida - talvez crie o "bullying caseiro", substituindo a violência física doméstica.
Nosso sistema legal possui mecanismos suficientes para punir pais que exageram, e esse tipo de conduta definitivamente não pode ser permitida. Mas até que ponto o Estado pode se enfiar na vida dos indivíduos? A lei recém-aprovada, vale ressaltar, proíbe TUDO. Exatamente tudo.
Há longos textos dizendo que a palmada "não resolve" (muitos perversamente a chamam de "violência" ou "agressão", quando e isso é desonesto, pois ninguém defende isso). Mas quais são os dados científicos? Qual a amostragem? Quem são as crianças estudadas? E que seria "resolver"?
A prova de "solução" seria uma vida adulta feliz? Uma vida adulta financeira ou materialmente próspera? Ou é puro achismo? Vamos falar bem a verdade: não há qualquer dado concreto. Fulano acha isso, sicrano acha aquilo e, de certa forma, é mais "bonito, atual e moderno" achar ora isso ou aquilo.
Mas ninguém traz uma única pesquisa efetivamente científica com resultados aferíveis. Em diversos casos, a opinião não parte de quem não tem filhos, e acreditam ser bobo supor ilegimidade de parte. Não, não é. Quem não tem filho NÃO PODE falar sobre isso. Quem não tem filho, desculpe, NÃO SABE o que é criar um filho.
E aqueles cujos petizes ainda não atingiram idade bastante para que possam dizer "meu método deu certo" também não podem bater no peito para falar das glórias de sua metodologia. Se não, os que dão palmadas farão exatamente o mesmo e teremos aí a "amostragem de um só" - que, para eles, só vale para os casos da "conversa madura", praticada entre pais conscientes e seus filhos de quatro anos dados a colóquios.
Daí o filho de um vira viciado, o filho de outro não dá para nada na vida e como é que fica? Foi culpa do tapa na bunda ou da conversa franca aos seis anos de idade, quando o menino bateu no outro irmão? Por outra: caso todos progridem em todos os campos e se tornem felizes, foi vitória dos tapinhas nas mãos ou do debate em torno da mesa? Não há dados, é tudo chute, achismo puro.
Mas, para finalizar, volto ao aborto: faz sentido uma pessoa exigir que a mulher tenha "escolha sobre seu próprio corpo", mas, ao mesmo tempo, achar normal uma família deixar de ter direito de escolher a forma pela qual educará/criará seus filhos (sem exagero na violência, por óbvio)? Pois é... Eis a "lógica" de uma parcela dessa turma, ou melhor, a falta dela.
até quando meu Brasil..... até quando?????

0 comentários:

Postar um comentário