segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Corrupção jeitinho brasileiro de se fazer Politica....
A corrupção tem sido um expediente largamente utilizada pelas elites governantes do Brasil, sempre e invariavelmente se apresentou como uma constante no nosso meio político e econômico, uma prática que desafia o tempo e a História; um expediente que se arrasta desde o nosso descobrimento e chega até nós na atualidade circundado tão somente de artifícios e aperfeiçoamentos cada vez mais sofisticados, as ações de natureza corruptivas, independentemente de sua natureza, forma e magnitude, são em sua essência, a grande responsável pelo atraso e morosidade do desenvolvimento social e econômico brasileiro. Um capitalismo periférico, dependente, subdesenvolvido a exemplo do que é praticado no nosso país, acaba por se constituir num ambiente muito favorável à tais práticas subtrativas; uma prática que possui seus tentáculos enraizados em todos os recantos da administração pública, seja municipal, estadual ou federal, podendo ser cocebida como uma prática nacional e verdadeiramente institucionalizada.
Em todos os países, em todas as economias planetárias, convive-se com o fantasma da corrupção ( num nível aceitável e controlado! ), porém, no nosso meio, aqui no Brasil, além das infinitas dimensões corruptivas, os nossos governantes e instâncias jurídicas , “inventaram”o monstrengo da impunidade. Impunidade aqui deve ser entendido como complacência e consentimento por parte das instituições democráticas, jurídicas e das classes dirigentes do nosso país; a corrupção é um expediente de crime nefasto e degradante; os crimes dessa natureza são por sua vez de difícil combate e punição sistemática. A corrupção tem um perfil claro e bem definido, seus praticantes e ou autores são, invariavelmente pessoas ou grupos de agentes que necessariamente possui trânsito livre nos altos escalões do governo, do poder, dessa forma, dificilmente vamos ver um corrupto ou um político preso, até por que os presídios ou casas corretivas foram feitas e idealizadas para prender pobres e ladrões de galinhas, pode chamar isso de democracia de classe, de classe dominante é claro !!
Há no meio social brasileiro, um entendimento ou aceitação tácita de que a corrupção É UM MAL SOCIAL, portanto, aceitável, a corrupção é CRIME! E como tal deve ser encarado e combatido na forma da lei. Desconfiamos que essa pseuda flexibilidade frente ao crime de corrupção amplamente incorporada à nossa democracia gerencial administrativa, deva-se, em parte, ao DNA dos nossos colonizadores somados à passividade dos nossos índios; por um ou por outra, fato é que, a sociedade civil brasileira organizada não mais suporta conviver com os crimes de corrupção e impunidade. A janela da corrupção abre portas largas para uma infinita possibilidade de outras formas corruptivas, sendo comum no nosso país a invasão de verdadeiras máfias internacionais e até o crime organizado agindo livremente no nosso país; isso se dá pela frouxidão do nosso aparato legal e incompetência do nosso sistema judiciário; em outras palavras: um conjuntos de leis brandas somado à impunidade reinante, dai, o receituário perfeito e mais que propício às práticas de corrupção.
Os desfalques sistemáticos empreendidos contra os cofres públicos, possui um único objetivo: favorecer tão somente à classe dirigente nacional, à burguesia brasileira que, desde a sua formação se portou como um grupilho de subservientes ao capital internacional, agindo, invariavelmente, em consonância com seus interesses próprios e do capital internacional. Defendemos em caráter de urgência o combate à toda forma de corrupção no nosso meio dos nossos políticos, governantes e de agentes externos. Entendemos que o desenvolvimento de toda e qualquer nação passa necessariamente pelo combate e políticas rígidas de prevenção à essa modalidade de Crime; no caso específico brasileiro, perdemos todos com a corrupção. Sendo os pobres e as classes trabalhadoras os primeiros atingidos; em última instância perde o Brasil por ser conivente e passivo com os crimes de natureza fraudulenta. O Brasil tem que aprender, a exemplo de outros países desenvolvidos, como combater e derrotar a corrupção interna e exterior que se pratica no nosso meio social, os recursos tecnológicos hoje disponíveis, serve muito bem a esse propósito. Se continuarmos indiferentes frente à tais práticas, estamos sendo complacentes, tolerante e impotentes; antevemos que mais cedo ou mais tarde seremos responsabilizados por comprometer nossos filhos, nossos netos, o nosso país e as gerações futuras.
Postado por
Tribuna Livre '' a Voz do Povo em ação''
às
18:57
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