Profissional afirmou que já tinha usado o procedimento e funcionou.
Dona do animal registrou boletim de ocorrência contra o veterinário.
Uma cadela da raça poodle teve a pata quebrada e a pele colada com cola instantânea em São Manuel, no interior de São Paulo. A dona do animal acabou procurando outro veterinário que não acreditou no que viu.
A consulta custou R$30 mais o valor da cola, de R$3,70. Depois de perceber que a cachorra estava chorando muito, a mulher resolveu colocá-la debaixo do chuveiro. Com a água quente a cola se soltou, mas ficaram ferimentos na pele.
O veterinário atendeu a cadela em cima do balcão e disse que para imobilizar precisaria colar a pele e depois prender a perna. O homem defende que o procedimento funciona e que já teria usado a mesma técnica em um cabrito e um passarinho, que se recuperaram bem.
"O problema foi que a dona do animal descolou a pele antes do tempo de recuperação. Ela deveria ter esperado 30 dias, quando o ferimento estaria praticamente curado", afirma o veterinário Airton Ribeiro Romão, que realizou o procedimento
A consulta custou R$30 mais o valor da cola, de R$3,70. Depois de perceber que a cachorra estava chorando muito, a mulher resolveu colocá-la debaixo do chuveiro. Com a água quente a cola se soltou, mas ficaram ferimentos na pele.
O veterinário atendeu a cadela em cima do balcão e disse que para imobilizar precisaria colar a pele e depois prender a perna. O homem defende que o procedimento funciona e que já teria usado a mesma técnica em um cabrito e um passarinho, que se recuperaram bem.
"O problema foi que a dona do animal descolou a pele antes do tempo de recuperação. Ela deveria ter esperado 30 dias, quando o ferimento estaria praticamente curado", afirma o veterinário Airton Ribeiro Romão, que realizou o procedimento
Ao procurar um segundo veterinário, a dona da cadela foi informada de que o animal precisaria fazer uma radiografia e ser medicada. "O pelo e pele da região onde havia sido colocada a cola caíram, o que deixou a cachorra mais ferida", explicou Kelly Padovan, dona da cachorra.
Segundo a Faculdade de Veterinária da Unesp de Botucatu existem estudos sobre o uso da cola instantânea em fraturas e ferimentos, mas os resultados ainda são controversos. O hospital ainda afirmou que não adota o procedimento.
Um boletim de ocorrência foi registrado contra o veterinário que colou a pele da cachorrinha. Ele é acusado de maus tratos contra o animal. A polícia de São Manoel abriu investigação para apurar a denúncia.
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