A adolescente de 14 anos que morreu após cair de um brinquedo do Hopi Hari, em Vinhedo (79 km de São Paulo), na manhã desta sexta-feira vivia no Japão e estava passando as férias na casa de familiares em Guarulhos (Grande SP).
Gabriela Yokari Michimura estava no parque com o pai e a mãe – que são brasileiros.
Três das quatro testemunhas ouvidas na tarde desta sexta-feira (24) pelo delegado titular da Polícia Civil de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, sobre o acidente no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, que matou uma adolescente de 14 anos, disseram ter visto a trava do brinquedo onde a vítima estava abrir antes da queda. A auxiliar de escritório Cátia Damasceno contou que o dispositivo de segurança da atração La Tour Eiffel abriu na descida. “No primeiro ‘tranco’ da descida, eu vi a trava do assento dela abrir. Só a trava dela abriu’, conta a testemunha. “Depois disso, o corpo dela foi lançado para o chão”, completou Cátia. A jovem caiu de bruços e chegou morta no hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, com sinais de traumatismo craniano.
Segundo o hospital Paulo Sacramento, Gabriela teve um traumatismo craniano ao cair do brinquedo. Ela foi reanimada no parque, mas teve uma parada cardíaca e morreu a caminho do hospital.
Além da auxiliar de escritório, o delegado deVinhedo ouviu o marido dela e um outro casal. Álvaro Santucci Júnior disse que apenas o marido de Cátia Damasceno relatou, em depoimento, não ter visto o momento exato da abertura da trava porque não estava olhando fixamente para o assento onde a adolescente estava.
De acordo com informações do parque, o brinquedo tem a altura de um prédio de 23 andares e a queda pode atingir 94 km/h.
Os funcionários do parque que trabalhavam na atração só serão ouvidos pela Polícia Civil no início da próxima semana, de acordo com Álvaro Santucci Noventa Júnior, a pedido dos advogados do parque. O delegado acredita que ahipótese mais provável para o acidente tenha sido falha mecânica
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