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domingo, 26 de fevereiro de 2012

ANO DE ELEIÇÕES, POLÍTICOS NAS IGREJAS

Apesar de concordar em tese com a idéia de representatividade cristã, não voto em alguém só por ser evangélico (a). A história recente de evangélicos no poder destrói o Reino, envergonha a causa, tripudia de valores. Sou a favor de ensinar valores éticos (não somente políticos) aos cristãos. E que eles sejam livres para decidir.



Nossos jovens precisam entender de cidadania, de causa, de vida em sociedade, do valor do ser humano acima das coisas, que dar jeitinho não é papel de gente séria, especialmente de cristãos. Que determinados acordos devem ser rejeitados com um sonoro não. Que não estamos aqui como Faustos prontos a vender a alma por pedaço de pão, ou uma camiseta ou cesta básica.

Que se não faremos isto, não concordaremos que políticos façam também. Especialmente se eles se dizem cristãos. Que igrejas não podem ser seduzidas por milheiros de tijolos ou latas de tinta. Que desejamos, isto sim, justiça entre os homens, uma sociedade humanizada por homens que reconhecem que nada são e nada podem, mas que existe um Juiz acima de tudo e todos.

Que educação não pode ser privilégio de poucos, de ricos, ou de  minorias somente. Que nossos filhos precisam sair de casa pela manhã e voltar para casa, livres de balas perdidas ou achadas. Que política é coisa séria sim, então deve ser tratada seriamente e não como trampolim para causas nem sempre nobres. Queremos que se saiba que não conseguimos acreditar em gente que entra para a política dono de um apartamento financiado e em menos de 4 anos de mandato é dono de empresas, frotas de veículos, mansões, etc. Mesmo que seja cristão, que não nos diga que isto aconteceu de forma honesta - não iremos acreditar.

Então, eu digo, não me peça seu voto porque você é evangélico. Peça se você for gente, gente que nem eu, gente que vive na luta, que não se entrega e não se vende. E quem quiser se juntar a este manifesto, seja bem vindo.

Graça e paz, verdade e justiça, sempre.



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