Quase três meses depois da aprovação da lei, consumo caiu 97%.
Segundo o Procon, revogar a lei não é a melhor alternativa.
A proibição das sacolas plásticas tem gerado polêmica entre consumidores e comerciantes. A proposta é do vereador Eduardo Gimenes, que afirma que a proibição das sacolinhas prejudicou os consumidores, que agora pagam pelas embalagens.
A lei municipal foi aprovada pela Câmara em julho do ano passado. Depois de quase três meses de proibição voltará a ser discutida na sessão.
O gerente de uma loja de sapatos explicou que a proibição das sacolas trouxe problemas para a empresa, já que as embalagens biodegradáveis são pequenas e as caixas de sapato não cabem nas embalagens Entre os consumidores, a opinião é dividida. Nos supermercados é comum encontrar pessoas carregando as compras nas mãos e nos carrinhos, sem as sacolas.
Segundo a Associação Paulista de Supermercados, antes da proibição, Marília consumia por mês 3 milhões de sacolas de plástico e, agora, quase três meses depois da aprovação da lei, o consumo caiu 97%.
Os 3% que ainda usam as sacolas plásticas são consumidores que compram o produto nas lojas ou supermercados. Apesar da queda expressiva no consumo muita gente ainda reclama da falta delas.
Segundo o supervisor de Procon de Marília, Guilherme Moraes, o comércio e os consumidores tiveram mais de cinco meses para se adaptar à falta das sacolas. E revogar a lei não é a melhor alternativa.
Em nota, Eduardo Nascimento, o vereador autor do projeto de lei que proíbe o uso das sacolas plásticas em todo comércio, disse que revogar a lei é como dar um passo para trás. Ele ressaltou que mesmo que a lei for revogada os supermercados ainda estarão proibidos de fornecer as sacolas, já que existe um acordo estadual entre a Associação Paulista de Supermercados e o Governo do Estado, que proíbe o uso do produto.
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