Na Dinamarca não existe separação entre Estado e igreja, e há uma década casais homossexuais tem permissão para constituírem união civil. Pela lei dinamarquesa os casais gays podem, atualmente, receber uma espécie de bênção nas igrejas.
O governo liderado por Helle Thorning-Schmidt ganhou as eleições em setembro de 2010, e já havia anunciado sua intenção de permitir o casamento gay nas igrejas. A líder do governo afirmou ainda que considerou um passo “importante” e “natural” que na sociedade dinamarquesa “seja reconhecida a diferença e a igualdade dos indivíduos, independentemente de quem for”.
Segundo a agência EFE, a lei conta também com o apoio de grande parte da liderança da Igreja Luterana, que é a religião oficial do país. Segundo estimativa feita pelo presidente da Associação de Pastores Dinamarqueses, Per Bucholdt Andreasen, 70% dos ministros da Igreja Luterana está disposta a realizar casamentos homossexuais nos templos. Porém a lei provocou oposição por parte dos setores mais conservadores da Igreja Luterana no país.
A lei não tornará obrigatório que os líderes cristãos realizem os casamentos em detrimento de sua liberdade religiosa, já que permite que cada pastor possa decidir individualmente se celebrará ou não o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A nova lei colocará a Dinamarca ao lado de outros países que já permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como Holanda, Espanha, Bélgica, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia.
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