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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Região - Mulheres sofrem com falta de ginecologista em Cândido Mota, SP



    Há mais de um ano não há profissional desta área no posto de saúde.
Prédio onde funciona o posto também está em situação de abandono
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      As mulheres de Cândido Mota , no interior de São Paulo, não estão recebendo o atendimento médico adequado por falta de médicos ginecologistas e as que vão ao posto correm risco devido às condições do prédio.
São inúmeras as campanhas públicas de alerta sobre o câncer no colo do útero, doença que mata milhares de mulheres todos os anos no Brasil. A orientação é fazer regularmente o exame porque quanto mais cedo se descobre a doença, maior é a chance de cura.
Mas em Cândido Mota a saúde da mulher está sendo deixada de lado. As que moram na Vila São Judas não recebem o atendimento há um ano, pois no Posto de Saúde do bairro não há nenhum ginecologista.
A dona de casa Josiane Marques da Silva conta que a situação está precária. “Tem gente que tem hemorragia e não tem ginecologista para atender. As gestantes são atendidas por clinico geral”, diz.
Os exames são feitos no posto central da cidade, mas não existe acompanhamento nem diagnóstico. A dona de casa Vanda Lúcia de Paula está com exames atrasados. “Eu tive um bebê há pouco tempo e estou precisando fazer acompanhamento ginecológico, mas não tem profissionais nesta área aqui”, conta.
Além da falta de profissionais especializados, o prédio está em situação de abandono. Pintura descascada por fora, parede embolorada por dentro, as salas não são somente para as consultas médicas, algumas, servem de dispensa. E o teto também está comprometido com falta de telhas em parte da cobertura.
A Secretaria Municipal de Saúde acredita que parte do problema está no desinteresse dos médicos em prestar concurso público. Foram abertos dois concursos públicos e ninguém apareceu para a vaga. Um novo deve ser aberto em janeiro e, se der tudo certo, em março deve aparecer o ginecologista.
Já sobre as más condições do prédio, o Secretario de Obras, Geraldo Pascoal Alves dos Santos, diz que o imóvel é alugado. “A prefeitura prefere investir na construção de um outro posto em vez de gastar em uma reforma”, explica. Porém esta iniciativa está somente no projeto e nem chegou à fase de licitação.

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